Resenha: A Menina que Roubava Livros.

Oi gente ! Essa postagem vai ser muito especial, porque nela, eu irei fazer a resenha de um livro que eu acabei nesse instante, e que me deixou completamente emocionada, chorosa e encantada ao mesmo tempo. Ela vai estar cheia de feelings então vocês provavelmente vão ter uma amostra do que eu senti lendo A Menina que Roubava Livros do autor Markus Zusak.


Título: A Menina que Roubava Livros. 

Autor (a): Markus Zusak.

Páginas: 478.

Editora: Intrínseca. 

Gênero: Young-Adult. 

Estrelas: Cinco Estrelas. 




Narrado pela Morte, o livro A Menina que Roubava Livros é um Drama que se passa em plena Alemanha Nazista. O Livro vai contar a história incrivelmente cativante de Liesel Meminger, uma criança de 9 anos, prestes a fazer 10, que é deixada por sua mãe, que era Comunista e não tinha mais nenhuma condição de criar nem a menina, nem seu irmão mais novo, Werner. Liesel seria então, criada por uma família, em uma cidade chamada Molching. O que ninguém imaginava era que apenas ela chegaria ao seu destino. O pequeno garoto, seu irmão, morrera no trem, e fora enterrado em uma cidadezinha ali perto. Foi a primeira vez que a Morte viu a Menina que Roubava Livros.

O livro inteiro é divido em dez partes, cada parte com o nome de um livro que a menina leu/roubou. O primeiro: O Manual do Coveiro, pego antes de deixar enterrado seu irmãozinho, fora apenas o começo de uma grande carreira e é claro, de um grande amor, o amor pelas palavras, que de alguma forma, dali á alguns anos, salvariam a vida de Liesel.

Ao chegar á Molching, a menina é recebida por sua nova família. Rosa e Hans Hubermann. Ou, simplesmente, mamãe e papai, como você lerá na história. Rosa é uma mulher dura, mas da sua forma ama Liesel. Chama-la de Saumensch, ou porca traduzindo, é apenas uma forma de demonstrar isso, ela realmente se importa com a menina. Já Hans, ele seria bem mais fácil de ter como papai. Um homem bem humorado e carinhoso, está sempre do lado de Liesel e a ajuda a se encaixar na sua nova vida de alguma maneira. Se não fosse ele, a menina não aprenderia a fazer o que mais lhe dá prazer, sendo assim, não seria A Menina que Roubava Livros.

Sim, mesmo já com nove anos de idade, Liesel Meminger vai para sua nova escola sem saber ler nem escrever. Colocada em uma turma mais atrasada, a menina começa a sentir mal. As crianças ao seu redor acham que a nova colega é uma burra ou estupida. Todas elas a julgaram A menina nova que não sabe escrever nem ler, a burra ! Bem, quase todas.... Não Rudy. Rudy Steiner, ou Jesse Owens, como ficou conhecido após um incidente, onde pintou-se de preto e correu o mais rápido que pôde, está decidido a ser o melhor amigo de Liesel.

Em casa, Hans decide então, ensinar a menina a ler e assim, escrever. Dali em diante, Liesel não conseguirá mais largar os livros. E como o dinheiro mal é suficiente a comida, a unica forma que resta é a seguinde: Roubar. Mas espere um pouco, ainda não vamos nos adiantar. Há ainda um fato muito importante a ser dito, antes de relatarmos os pequenos roubos da nossa Ladra de Livros.

Um Judeu. Um Livro. Uma nova amizade. Por conta de amizades do passado de Hans acolhe Max Vandenburg, um Judeu lutador. Ele chega com um livro em suas mãos, chamando assim rapidamente a atenção de Liesel, que passa a observa-lo todas as noites, enquanto tinha seus pesadelos. Aliás, este é apenas um fator em comum da pequena menina e do Judeu, os pesadelos. Além disso, o gosto pela leitura e por uma boa briga, também une os dois. Quanto aos roubos, bom... depois de ter contanto com a prefeita da cidade, Liesel descobre uma enorme biblioteca em sua casa, onde constantemente, ia pegar roupas para lavar. Mas depois da demissão de sua mãe, não há mais outra forma de entrar na mansão, que não fosse pela janela. E é claro, a menina nunca resistia em apenas ler uns trechos de tantos livros dali, o roubo era certo. Ela lia para Max, lia para si mesma, e até mesmo para os seus vizinhos quando começam os bombardeios.

Aliás, foi por conta dessas várias horas lendo no porão, que a Menina que Roubava Livros, escapa mais uma vez da temida morte. Não vou contar o que acontece, a situação nem nada, porque assim seria spoiler, mas posso dizer que eu fiquei completamente nervosa e chorosa nessa parte do livro. Agora, vamos falar um pouco sobre a minha opinião, né gente ?

Pois bem. Esse, foi não só um dos melhores livros que eu li até agora, como um dos melhores do ano, e meu atual xódozinho. Adorei as relações entre os personagens dessa história. Aliás, isso poderia ser mais explorado no próprio filme que foi lançado em Janeiro desse ano. Os personagens são incrivelmente cativantes. A primeira relação na qual eu queria dar foco é a da Liesel e  Rudy. Ah, meu Deus. Rudy. Que menino mais fofo, gente ? Como pode ser tão perfeito ? A amizade, o companheirismo e a lealdade dele com a Liesel é uma coisa tão linda, e de uma delicadeza tão grande, que, Jesus Amado... Achei incrivelmente encantador, tanto no livro quanto no filme. Aliás, um dos melhores atores dessa adaptação, foi o Nico, que interpretou esse menino. Ele era, o próprio Rudy ! A segunda relação muito bacana desse livro é a da Liesel e do Max. Algumas pessoas, especulam que tem um romance entre eles dois, mas... ugh ! Não, de jeito nenhum ! O Max foi como o irmão que a Liesel perdeu. Eles são como irmãos um para o outro. Só eles sabem o que ambos passaram, então, não. E a terceira, é a da Liesel com seu novo papai, Hans. Ah, gente... suspiros. Foi tão lindo como ele acolheu a menina, como uma filha mesmo, que eu nem sei como descrever. Simplesmente incrível. Como ele a compreendia e a ajudava quando tinha pesadelos. Como ele teve paciência e a ensinou a ler.

O Livro em si foi muito bom para mim. Dei cinco estrelas, porque merece. Você consegue ver, sentir o que está acontecendo. A escrita é extremamente cativante. Mesmo sendo a Morte a narradora, você percebe que o Markus tirou essa imagem de morte com um capuz preto e uma foice. Nada disso. Nesse livro, você consegue imaginar um "personagem" morte, como alguém extremamente sensível. Afinal. quem é que consegue fazer as descrições que a narradora faz para o céu no livro ? Cor de chocolate, espuma branca... Aliás, ela tem essa coisa, de querer ver as cores das coisas. Eu adorei isso. A própria Liesel tem um pouco disso. A Menina que Roubava Livros não deixou em nada a desejar comigo. Foi uma leitura emocionante e completamente envolvente. Mas, como sempre tem um mas, digo que não é um livro para "todo mundo". Eu mesma não estava muito animada com ele, mas me surpreendi. Começa que ele foge do cenário. O que que nós estamos acostumados a ver ? Colégios, Ensinos Médios badalados, uma coisinha Sobrenatural aqui ou ali, mundos Distópicos. Bom, aqui vai uma verdade: Nesse livro não tem nada disso. Muito pelo contrário, estamos indo para a Alemanha Nazista. Segunda Guerra Mundial. Então, cuidado. Tenha paciência e leia apenas quando tiver tempo para parar e pensar a história. Mas de qualquer maneira: Leia ! Dê pelo menos três chances para ele. Você não vai se arrepender.

~ Ana ~

3 comentários:

  1. Amo esse livro *-* e o filme então :(

    maisumleitor.wordpress.com/

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    1. Amooo também ! Chorei horrores tanto no livro quanto no filme :´( Virou um dos meus xódozinhos da estante <33

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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